A gente sente medo, calor, atração, ciúme, inveja.... E aprendemos que em cada sentimento devemos pendurar uma etiqueta de valor: alguns são bons, outros ruins; alguns nos fazem bem, outros nos causam mal estar; alguns nos ajudam a crescer, outros nos fazem estacionar...
Ora, sentir qualquer coisa deveria ser sempre bom. É a febre da alma: purga nossos males, combate as coisas ruins que carregamos, que nos entorpecem e intoxicam. O que demoramos a perceber é que todo sentimento é solitário, por mais que o queiramos solidário. O que sinto só eu sei o que é, pois resulta do que sou. Como posso saber o que o outro sente?
Posso sentir compaixão, amor, culpa, medo... mas sinto do meu jeito. Não acho possível compartilhar tais sensações; posso, isso sim, sentir coisas que me levem a ficar próximo de outra pessoa. É a atração, física ou espiritual, que aproxima as pessoas, pois nos descobrimos, desde pequenos, seres incompletos, a viver neste mundo à cata de um pedaço perdido.
Nascemos, todos, com uma peça a menos... Percebemos desde cedo o significado lúdico da lenda bíblica de Adão: alguém no mundo carrega uma de nossas costelas, ou, quiçá, andamos por este mundo a envergar a costela de outrem... Mas a vida não é simples como gostaríamos e, ao invés da dualidade a que nos acostumamos a enxergar o mundo, cada um de nós se percebe dividido e espalhado em várias outras pessoas. Em cada - e de cada - um recolhemos e identificamos pedaços de nossa identidade.
Sim, é isso mesmo: identidade. Viemos ao mundo para descobrir quem somos, e para quê servimos. Sentir é a primeira expressão dessa descoberta maravilhosa. Sinta amor, sinta medo, sinta fé e paixão, inveja ou ciúme, não importa. Sentir é estar vivo. E viver é maravilhoso quando não renegamos o que somos, nem recusamos o que precisamos vir a ser...
Ora, sentir qualquer coisa deveria ser sempre bom. É a febre da alma: purga nossos males, combate as coisas ruins que carregamos, que nos entorpecem e intoxicam. O que demoramos a perceber é que todo sentimento é solitário, por mais que o queiramos solidário. O que sinto só eu sei o que é, pois resulta do que sou. Como posso saber o que o outro sente?
Posso sentir compaixão, amor, culpa, medo... mas sinto do meu jeito. Não acho possível compartilhar tais sensações; posso, isso sim, sentir coisas que me levem a ficar próximo de outra pessoa. É a atração, física ou espiritual, que aproxima as pessoas, pois nos descobrimos, desde pequenos, seres incompletos, a viver neste mundo à cata de um pedaço perdido.
Nascemos, todos, com uma peça a menos... Percebemos desde cedo o significado lúdico da lenda bíblica de Adão: alguém no mundo carrega uma de nossas costelas, ou, quiçá, andamos por este mundo a envergar a costela de outrem... Mas a vida não é simples como gostaríamos e, ao invés da dualidade a que nos acostumamos a enxergar o mundo, cada um de nós se percebe dividido e espalhado em várias outras pessoas. Em cada - e de cada - um recolhemos e identificamos pedaços de nossa identidade.
Sim, é isso mesmo: identidade. Viemos ao mundo para descobrir quem somos, e para quê servimos. Sentir é a primeira expressão dessa descoberta maravilhosa. Sinta amor, sinta medo, sinta fé e paixão, inveja ou ciúme, não importa. Sentir é estar vivo. E viver é maravilhoso quando não renegamos o que somos, nem recusamos o que precisamos vir a ser...
por Alexandre Pelegi
3 comentários:
Eu concordo com você, eu acho que ninguém sabe o que eu estou sentindo e eu não sei o que os outros estão sentindo, acho que a gente tem apenas uma ideia disso mas, saber realmente, acho que só sabe quem sente na pele mesmo.
Lendo o teu post até me lembrei da música do Roberto Carlos: Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!!
Beijinhos!
Achou meu orkut, pessoa!!
Como??
passeando por aqui na madrugada,achei esse texto lindooooooooo,vc sabe como adoro essa viagem ao mundo do desconhecido" o nosso eu",amei...
beijos meu lindinho
Postar um comentário