quinta-feira, 22 de abril de 2010

A difícil tarefa de julgar


Uma das características do ser humano é emitir julgamentos o tempo todo. Toda vez que conhecemos algo ou alguém, nos apressamos em criar um juízo tentando avaliar qualidades, defeitos e, principalmente, as intenções. Para tanto, usamos a percepção que é construída a partir de como ‘sentimos’ as coisas e as pessoas.
 

O problema é que somos, sem exceção, maus juízes; pelo menos enquanto não juntamos todos, ou ao menos quase todos, os elementos necessários para concluir com mais qualidade o que pensamos e o que sentimos sobre as outras pessoas e sobre determinada situação. E isso não é fácil, principalmente porque os julgamentos, quando precipitados, tendem a ser emocionais, relegando a razão a uma segunda instância. E quando, ao contrário, tentamos ser racionais demais, também erramos, pois passamos a desconsiderar valores humanos importantes na composição da pessoa integral...

Mas não se culpe, a psicologia nos explica que julgar pelas aparências é normal. A primeira análise que fazemos de uma pessoa ou de uma situação é aquela que busca defender nossa integridade física, portanto é uma análise puramente instintiva. Nosso cérebro primitivo sempre grita ‘cuidado’ diante do desconhecido, principalmente se sua estética não for parecida com a nossa ou com o padrão que apreciamos. A segunda análise é emocional e apenas em terceira instância fazemos um exame racional.


Por isso, dê sempre um tempo antes de emitir um juízo de valor e tenha consciência de que eles nunca serão completamente fidedignos.


(Eugênio Mussak – Uma coisa de cada vez – Ed. Gente)


====================================

Esse texto lembra e vale a pena rever:

Esse mal chamado inveja
Falar mal é fácil
Nas internas

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ouço muito, ouço sempre

Pena que só coube 30! Tem muito mais, mas, vou atualizando.



MusicPlaylist
Music Playlist at MixPod.com
==========================================================================

Esse post lembra e vale a penar rever:

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Estrelas de Mel

Tenho dois convites para um baile a fantasia, vamo nessa?

Carlinhos foi pego de surpresa pelo convite do amigo Luiz, mas, aceitou. Nada por fazer num 

sabadão, uma baladinha assim do nada não seria nada mal.

- Pô Luizinho, vou ter que inventar uma fantasia, não tenho nada.
- Vamos montar q.q coisa, o importante é a gente surtar de tanto zoar!



Chegaram ao local, um salão estranho a princípio, todo preto por fora...(Festa estranha com gente esquisita?).


O convite é para duas entradas vips, ficaram no alto, subindo umas escadas, só olhando tudo q rolava embaixo.


Apesar da primeira má impressão inicial, a festa tava boa...Muita gente, várias fantasias, muita mulher, a galera se divertindo mesmo e "se pegando geral", festa regada a bebidas ice e o som nostálgico do flash house dos anos 80 nas pick-ups!!

Do alto Carlinhos avistou “a mulher gato” no balcão.


- Nossa Luiz!! Olha a gata!
- Qual, aquela com as tatuagens de estrela no pescoço? Ao lado da Mulher-Maravilha?


- Caraca, como vc enxergou isso? Ela mesma!
- Vc sabe que mulher com três estrelas tatuadas no pescoço é lésbica! Aposto que ela pega a Mulher-Maravilha! Rsrs...Luiz era um sádico!
- P...bobagem!!! Isso é lenda! É como dizer antigamente que homem que usava brinco só do lado esquerdo ou direito da orelha era gay! Deixa de ser burro, vou descer lá, a gata tá me olhando!




Carlinhos desceu, mas ao chegar ao balcão, perdeu de vista a gata.


Nem dois minutos depois, alguém cutuca seu ombro... Ao virar... Nossa! Era a “gata”.

 
- Meu nome é Mel, tá a fim de gole? Esticando o copo com
uísque, todos na festa, em sua maioria com ICE e a mulher de uísque com energético!
- Prazer, Carlos...


Mel, estava estonteante, aquela fantasia de mulher gato, tão óbvia, nela estava maravilhosa, a roupa de couro toda colada no seu “corpo-pêra” com um zíper na frente, botas e chicote completava o look, juntamente com a máscara no rosto, sem aquela touca com orelhas de gato, apenas a máscara, denunciavam uma de suas armas...o olhar...Os cabelos, caídos nos ombros, castanhos, ruivos, pretos, loiros ou castanho-claros, não dava para definir, devido a iluminação da festa, ora azul, ora vermelho, ora verde.

Apenas as marcantes estrelas no pescoço...

Carlinhos, que se achava o pegador, mal sabia... Mel o escolhera...


Ao devolver o copo para Mel, nem deu tempo de tentar uma de suas cantadas padrões, Mel o agarrou e o engoliu num beijo tórrido e quente.
Subiram para área VIP, onde existia certos “cantinhos” com belos, confortáveis e convidativos sofás... A área VIP, era realmente,, muito VIP!

E sem contar que os seguranças aliviavam um pouco mais, faziam uma vista grossa...

Carlinhos tentava toma as rédeas, as iniciativas... Mas Mel, era implacável... beijava, comandava, suspirava, lambia, cheirava, fungava...

Tinha um perfume louco, inebriante,único, devastador...puro afrodisíaco!

- Vamos sair daqui! Conseguiu falar algo o pobre vampiro (foi o que deu para montar de fantasia com um velho fraque de seu guarda-roupa), achando que comandava alguam coisa!
- Não.


Mel era direta, infática. Carlinhos não mandava nada.


- Vc é maravilhosa...
- Cala a boca! 


Mel, após essa ordem...Baixou o zíper da roupa de couro, denunciando que saiu de casa somente com a fantasia...
Carlinhos não acreditava, os seios de Mel na sua frente, sem pudor, sem medo, belos e tesos... Naquele canto, naquele sofá, e ele imaginando sendo expulso pela segurança da casa...parou de pensar...mergulhou...


Depois de muito tempo de pegação, idas e vindas do banheiro, beijos, apertos, amassos, lambidas e marcas, ICEs, uísques e vodcas, Mel subiu seu zíper sem avisar nada, como era praxe... 



- Tchau...Tenho que ir.
- Como assim tchau? Onde vc vai? Carlinhos estava tonto...nunca virá uma mulher assim...De caçador, sentiu-se caça...
- Eu te levo ...(Se achando "o esperto").
- Relaxa, estou com meu carro e acompanhada.


(Acompanhada)...Carlinhos não entendeu mais nada.


- Me dá seu telefone!! Ou anota o meu!! Carlinhos estava doido, não podia deixar escapar, precisava vê-la de novo...

- Não...nada de telefone – Mel já levantando e quase saindo...
- Espera...Carlinhos tentou segurá-la sem sucesso, além de tudo, Mel era forte, ágil, decidida...antes de descer as escadas encontrar com a “Wonder Woman” que já a esperava impaciente, olhou pra trás e disse: - A gente se vê na festa do armário!
- Que festa é essa?!?! Onde? Quando? Carlinhos já gritando...

- Se quiser me ver, vc vai descobrir...

Mel foi embora, deixando Carlinhos atônito, louco, sedento...
Já tinha ouvido falar em festa do cabide, agora, festa do armário!! Que era isso?!

Quem era essa mulher? Quem era Mel? Precisava encontrá-la de novo!

Pior que com a iluminação e o alcool na cabeça, nem dava para lembrar de seu semblante direito, seus cabelos que cor seriam? Nem imaginava...Só lembrava das benditas estrelas tatuadas, de tanto que as viu bem de perto, ao chupá-las no pescoço de Mel, próximo a sua orelha...

Carlinhos encontrou com Luiz e ficou buzinando o resto de noite que faltava, ficou pentelhando ele com as histórias daquele sofá VIP.


Mas a pergunta que perduraria na cabeça Carlinhos por muito tempo, a qual estava disposto a desvendar inicialmente, e que exigia que Luiz soubesse, pois era sua única chance de encontrar Mel de novo era:

- Que P...de festa do Armário é essa?


================================================


Esse conto lembra e vale a penar rever:

Paixão uma linha tênue

Razões a flor da pele

A mulher que mais amou


 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

E se eu perdesse minha fé?

E se eu perdesse minha fé?
O projeto acabado;
O emprego encerrado...
E se eu perdesse minha fé?
O Amor perdido, ou não correspondido...
O amigo virando vilão, sumindo na multidão,...


A chateação...
E se eu perdesse minha fé?
A dor aumentando, a sorte voando...
Os dois passos para trás... Cadê os cinco para frente?
E seu perdesse minha fé?

A vida passando... O dia voando... A esperança se esvaziando...
O beijo não dado, o sentimento acuado, o não recebido, a voz embargada, os temores escondidos, o dinheiro sumido, a queda seguindo, um breve gemido, um canto sozinho, um insone indevido...
E seu eu perdesse minha fé?

Não teria lamentações nesse momento...percalços são percalços...Só não podemos perder a fé...seja ela em algo maior...no bem maior...Em Deus...Até nas pessoas, por mais cruéis que sejam ás vezes, não perderei minha fé, pois com ela bato no peito, enfrento, levanto e enfrento e enfrento e enfrento...

E se... E se... Não tem "e se" quando se tem fé... Se ela move montanhas... Eu moverei o mundo com a minha...

Tenho fé que, não perderei minha fé...
Vencer é um ato de fé!

E se eu vencer pela minha fé?

Robs Batista



Esse texto lembra e vale a pena rever: Ciclos