segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Menina de 17 anos cria empresa milionária na web

Ashley Quall, uma americana de 17 anos, descobriu como transformar a febre pelas redes sociais em dinheiro. A garota de Detroit criou uma empresa para a criação de páginas personalizadas para o popular portal MySpace.

Segundo o site TG Daily, o site de Quall, whateverlife.com (http://whateverlife.com/), recebe mensalmente entre seis e nove milhões de acesso, o que rendeu à companhia, em 2006, lucro de US$ 1 milhão.
O valor surpreende, principalmente pelo investimento inicial da adolescente: apenas US$ 8, que pegou emprestado com a mãe para a compra do domínio. O foco da empresa hoje é o público feminino, e chega a ser mais popular que grandes companhias voltadas para o mesmo público, conforme noticiou o site Tech.Blorge.

Em entrevista ao jornal Crains Detroit Business, a nova empresária diz que as adolescentes que procuram seus serviços querem estar conectadas e com sua pouca idade atrai outros jovens que acreditam que serão melhor entendidos.
Embora a empresa tenha apenas dois anos, o interesse de Ashley por páginas personalizadas no MySpace começou em 2004, quando ela tinha apenas 14 anos, e começou a criar modelos para seus amigos. Os trabalhos foram inseridos em um site.

Em 2005 a popularidade de seus templates se tornou tão grande que exigiu a contratação de um servidor dedicado. Para financiá-lo, a jovem inseriu a ferramenta de publicidade Adsense, da Google, em suas páginas, o que rendeu seu primeiro cheque de US$ 2.790.
A demanda aumentou e, em janeiro de 2006, a jovem precisou sair da escola para se dedicar em tempo integral ao negócio, que hoje rende entre US$ 40 mil e US$ 70 mil ao mês, e recusou uma generosa oferta de US$ 1,5 milhão de uma parte agindo em nome de Brad Greenspan, co-fundador do MySpace.
Uma proposta posterior da mesma parte, também recusada, envolveu o pagamento de US$ 700 mil, um carro no valor de US$ 100 mil e um programa na Internet com orçamento de US$ 2 milhões. A jovem recusou as propostas milionários por querer ver até onde uma companhia criada do zero poderia chegar.
"Se eu quisesse fazer um programa na Internet, poderia fazer por mim mesma. Eu tenho a audiência", declarou Ashley à revista Fast Company. As páginas personalizadas de Quall são oferecidas gratuitamente, o que aumenta o interesse e permite que seu lucro seja inteiramente baseado em anúncios. Do dinheiro recebido, a maior parte do investimento vai ao próprio site, exceto por um salário de US$ 2 mil que a garota se atribuiu.

O próximo projeto de Quall é que seu portal esteja disponível para celulares, com templates que serão vendidos por valores entre US$ 0,49 e US$ 1,99, ou através de um plano mensal de US$ 9,99.

Fonte: Site Terra Tecnologia

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